Mutações muito rápidas ao nível de alterações nas tecnologias e na globalização da competitividade marcam o mundo de hoje, em termos económicos e também sociais. Os avanços operados ao nível das tecnologias de informação e comunicação constituem um elemento facilitador dessa mudança. Por outro lado, e como consequência deste movimento de mudança, na sua generalidade, os produtos apresentam ciclos de vida cada vez mais curtos o que impõe às empresas comportamentos em que prevaleçam ideias inovadoras e uma forte componente de planeamento estratégico. Neste contexto, o conceito de “cultura empreendedora” ganhou cada vez mais espaço, no sentido de promover ideias e atitudes que, proactivamente, antecipem a mudança e atribuam mais vantagens competitivas às empresas assegurando-lhes uma maior prosperidade económica.
“A Herdade do Vale da Rosa [em Ferreira do Alentejo] encontra-se na vanguarda em todos os sectores. (...) Há mais de 30 anos já as vinhas da exploração (...) prometiam ser uma referência de modernidade e empreendedorismo no centro dos campos do Baixo Alentejo. (...) Hoje aqui estão respondendo às mais modernas técnicas de produção, boa relação ambiental e padrões elevados de qualidade e segurança alimentar.”¹ Apesar da maior parte da sua produção se destinar ainda, ao mercado interno, cerca de 20% da mesma é exportada para países como a Inglaterra, Espanha, Alemanha e França.
A Quinta de S. Vicente, localizada perto de Ferreira do Alentejo, apostou na produção de azeite e recuperou uma tradição familiar que data de 1738. Tendo por base “o maior investimento no sector do azeite em Portugal com capitais exclusivamente portugueses, toda a produção do azeite, desde o cultivo das oliveiras à comercialização, é feita na Quinta de S. Vicente, com 800 hectares, 700 dos quais de olival, um lagar, um laboratório, escritórios e uma loja.”²
[¹] Extraído da Revista “Sulco” [²] Fonte: Lusa, Luís Lourenço. |