(versão inglesa)
Testemunhos
Vânia Bejinha
Foi grande o contributo da ESAB em vários aspectos, nomeadamente em termos de crescimento pessoal e profissional! Descreve-os de uma forma geral em três frases:
* Possibilidade de conhecer e interagir com colegas, professores e funcionários que me acompanharam durante todo meu percurso escolar e, que certamente me acompanharão sempre de uma ou outra forma no meu futuro pessoal e profissional;
*Aquisição de conhecimentos teóricos e técnico- profissionais que facilitaram entrar rapidamente no mundo trabalho;
*Valorização pessoal que me dá garantidamente perspectivas de um futuro melhor.
São estes os grandes pontos que marcaram a minha passagem pela ESAB que para além de uma escola, foi uma segunda casa durante alguns anos à qual sei que poderei sempre voltar quando precisar...
Susana Caixinha
Olá, eu sou a Susana Caixinha, estudei na ESAB e tirei a licenciatura em Engenharia Agro-Pecuária ramo Regadio em 2005. Esta Formação foi-me bastante útil tanto na minha vida pessoal como profissional. Gostei muito do ambiente e da relação entre Professores e alunos que estavam sempre disponíveis para nos ajudar no que fosse possível. O meu muito obrigado a todos.
Gonçalo Líbano Monteiro
Quando num Domingo à tarde me foi pedido para apresentar o meu testemunho sobre a minha passagem pela Escola Superior Agrária de Beja, senti um misto de orgulho e de incapacidade de descrever.
Escrevi e reescrevi inúmeras vezes, acabando sempre por pressionar o botão DELETE do meu computador. Estava preocupado em prosar bonito e profundo e nem sempre estou inclinado para este saudosismo tão Português.
Estamos em plena época do mundial de futebol, e não são poucas as vezes que se ouve na televisão em entrevistas aos seleccionadores de cada país, estes responderem que não estão interessados em jogar bonito, mas sim em ganhar os jogos.
Assim estou eu neste testemunho, a escrever, não bonito, apenas a escrever o que foram aqueles anos que fizeram de mim o homem que agora sou.
Na verdade, a passagem pela Escola Superior Agrária de Beja foi uma verdadeira transformação da minha pessoa. Entrar rapaz e sair um homem bem preparado para a vida e para os desafios que esta nos reserva, é o grande resumo que eu faço da minha passagem por Beja.
Entrei rapaz como referido, com todas as dúvidas de quem sai da sua cidade, deixando para trás a família e amigos e uma grande incerteza sobre o futuro, mas uma grande vontade de aprender - acima de tudo - a vontade de aprender fazendo como dita o lema da escola.
O espírito de camaradagem que se fez sentir desde o início, acompanha-me ainda hoje quando revejo alguns dos meus colegas de curso, quando profissionalmente nos cruzamos, ou simplesmente quando nos sentamos à mesa do café a beber memórias.
É grande o orgulho de os ver a trabalhar, de serem respeitados e reconhecidos nas suas actividades profissionais. Devo a esta gente a minha integração nesta cidade e nesta escola.
O trabalho e o espírito de sacrifício, a inter-ajuda e o “descomplexo” de pôr mãos à obra, foram valores que me incutiram durante a minha passagem por Beja e que em muito me tem ajudado na minha vida profissional. O não saber tudo mas saber onde procurar a informação, o de procurar trabalho e não emprego e a capacidade de adaptação às várias situações da vida, são máximas que me foram transmitidas e que em muito agradeço.
Falar da ESAB é falar dos professores e da inovação na forma de ensinar. Aprender fazendo foi e é o lema desta escola estando este carregado de verdade e sentido prático. Atrevo-me a dizer que esta forma de ensino em muito destaca esta instituição das outras, e prepara, como me preparou a mim para o primeiro desafio profissional.
Mas se por um lado a forma de ensino é inovadora, não é menos importante quem transmite o conhecimento. Tive a sorte de ser ensinado por um grupo de pessoas que acima de tudo têm amor ao projecto ESAB e uma grande capacidade de transmitir conhecimento e uma capacidade ainda maior para me ter aturado. MUITO OBRIGADO.
Não posso terminar este testemunho sem voltar a agradecer aos colegas, professores e funcionários desta instituição, e como é evidente… um grande VIVA ao Alentejo e um grande VIVA à Agricultura Portuguesa. VIVA!
Lénia Viana
A licenciatura de Engenharia Agronómica na minha opinião tem alguns aspectos positivos e outros negativos. Antes de mais nada gostaria de falar acerca da boa relação que existia entre aluno/professor. Achei muito positivo termos à vontade para solicitar ajuda sempre que necessário aos professores e estes, no geral, se disponibilizarem para nos ajudar, refiro-me não só ao facto de nos indicarem onde seria mais fácil encontrar informação para realizarmos os nossos trabalhos ao longo do curso, como também nos ajudaram quando necessitámos esclarecer dúvidas anteriormente às frequências/exames. Sem esta relação de proximidade penso que tal não seria possível.
Quanto ao curso em si deparo-me agora, já na vida profissional, com algumas lacunas. Na minha opinião é um pouco difícil os alunos saírem com os mesmos conhecimentos numa licenciatura de 3 anos comparativamente à de 5 anos. O curso tem unidades curriculares e matérias que ao longo da vida profissional não necessitamos e ao mesmo tempo carece de outras muito importantes. Por exemplo, herbologia (para adquirir conhecimento acerca das infestantes que existem no solo, para posteriormente recomendar o herbicida mais adequado para a sua eliminação) e floricultura são muito importantes em engenharia agronómica, porque nem todos os alunos vão trabalhar em olivicultura, viticultura e horticultura.
Apostar no aumento de horas das práticas também seria positivo. Pois sente-se essa necessidade agora no percurso profissional no dia-a-dia. Refiro-me por exemplo, ao contacto com programas de rega, observação de métodos de fertilização recorrendo a esses mesmos programas, ou seja, estar a par das novas tecnologias que cada vez mais são aplicadas também à agricultura.
Penso que os docentes responsáveis pela comissão de curso poderão pensar numa reestruturação desta licenciatura.
Adriana Guerreiro
Tenho excelentes memórias do meu tempo na ESAB, e é sempre com orgulho que falo desta “família”. Foi na ESAB que obtive as bases sólidas e a estrutura de conhecimento abrangente que me permitiu ingressar da melhor forma na vida profissional.
Sendo que foi com grande expectativa e novidade que entrei na ESAB, aqui descobri tradição e conhecimento.
Foi um período intenso de formação pessoal e académica, adjacente a um crescimento humano que persistiu na descoberta de um mundo profissional complexo e multidisciplinar.
O facto da licenciatura em Eng.ª Agronómica ter um elevado grau de exigência e ser multidisciplinar, permitiu-me garantir não só a especificidade e conhecimentos necessários para o meu desempenho profissional, mas também um vasto conhecimento que se estende por outras áreas (Gestão, Matemática, Física, Química, SIG...)
A par está o Corpo Docente que é uma enorme mais-valia. Experiente e com grande competência académica, confere uma base sólida e fundamentada para os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos.
Saudade, aprendizagem e fraternidade, são as três palavras que melhor descrevem a minha passagem pela ESAB.
Elizabete Maria Rosa
Pediram-me que testemunha-se a minha passagem pela ESAB. É difícil transmitir as emoções vividas enquanto aluna desta instituição.
E digo que é difícil, porque esta experiencia foi vivida tardiamente, uma vez que me inscrevi no curso de Eng.ª Agronómica nos maiores de 23, e as emoções são ainda mais fortes.
Posso dizer que superou as minhas expectativas, por haver um certo receio da minha parte, uma vez que era mais velha que os meus colegas e ter algum receio de não conseguir conciliar a frequência do curso com a minha vida profissional e pessoal.
Digo-vos que foi uma experiencia que jamais irei esquecer. Enriqueceu-me profissionalmente e pessoalmente. O contacto com todos os colegas a quem carinhosamente chamava de “meus filhos” e eles me chamavam de “mãe” foi enriquecedora, e criaram-se laços de amizade muito grandes.
O relacionamento com o corpo docente foi maravilhoso (mas isto não é novidade, pois já os conhecia), uma vez que além de aluna também sou funcionária desta casa. Houve ao longo de todo o curo uma disponibilidade muito grande por parte de todos na resolução de questões e dúvidas que surgiam, e o convívio entre todos foi uma constante.
Fátima Matos
Tudo começa em 2000/2001, quando não consegui entrar para Enfermagem, concorri para a Escola Superior Agrária de Beja e entrei.
O início foi um pouco complicado custei-me a adaptar, era tudo muito diferente do que eu imaginava, mas com o passar do tempo fui-me adaptando e comecei a gostar do Curso Engenharia Agronómica, os professores eram simpáticos e acessíveis. Comecei a fazer novas amizades que vão ficar para o resto da vida. Recordo com alguma saudade o tempo de Escola, a azáfama dos exames, dos trabalhos, das aulas, etc. Hoje sou uma jovem Licenciada , embora não tenha ainda conseguido exercer a minha profissão, não troco o meu curso, nem a escola onde estudei, por nada. Gostei muito dos cincos anos que passei na Escola Superior Agrária de Beja, passei cinco anos em “família”.
“Estranha-se mas depois entranha-se o espírito Agrário”.
Helena Manuel
"Enquanto antiga aluna desta escola, quero desde já dar os meus Parabéns. Como instituição formadora de profissionais, é sem dúvida alguma, detentora de mérito. Apraz-me verificar que o nivel de empregabilidade dos alunos desta escola é de aproximadamente 100%, o que reflecte a qualidade de ensino face ao contexto agrícola da região. No que concerne ao meu precurso lectivo, este foi sem dúvida alguma muito proveitoso, fazendo com que entrasse no mercado de trabalho com elevados conhecimentos práticos. Para além disso, saliento também, a excelente relação docente/aluno que sempre existiu, fazendo com que haja uma partilha constante de conhecimento, mesmo após o término do curso. Bem hajam."
João Guerreiro
O primeiro contacto com a escola superior agrária de Beja, foi estabelecido aquando da candidatura ao ensino superior mas através de referências dadas por amigos e conhecidos sobre a instituição. A inscrição no curso de produção vegetal com formação assente em aulas teóricas reforçadas em aulas práticas nas explorações agrícolas da escola e acompanhadas de visitas a empresários e agricultores regionais proporcionou-me um conjunto de conhecimentos de carácter teórico-prático essencial que me dão capacidade de procurar, aprofundar e sobretudo filtrar conhecimento indispensável à minha vida profissional.
Para além da formação académica na escola superior agrária de Beja pude beneficiar de protocolos estabelecidos entre esta e Instituições de ensino superior internacionais e complementar a minha formação ao abrigo do programa Erasmus em Itália.
Actualmente faço uso de alguns serviços prestados pela escola e frequentemente esclareço dúvidas e partilho ideias com docentes, que considero e me consideram colega de trabalho, estabelecendo laços de conhecimento a que recorro sempre que necessário e que me tornam mais capaz do desempenho da minha profissão.
Pedro Mota
E tudo começou há algum tempo atrás… quando acabei a formação profissional na Escola Agrícola e ingressei na ESAB. Tinha a certeza do que queria fazer!
Na chegada, as praxes… houve risos, gritos, canções, muita alegria, animação, festas… as insígnias da ESAB eram transmitidas pelos veteranos, foi essencial para a amizade e para o espírito de união. Iniciamos aqui a nossa “carreira”, crescemos enquanto homens e recebemos os primeiros valores.
Nas aulas aprendemos e fomos desbravando, cada vez mais caminho… Recordo as aprendizagens que os Professores nos possibilitaram e, para sempre, lhes ficaremos gratos. Os laços de amizade criados entre Professores e alunos perduram, mesmo após o término da formação.
A ESAB é uma escola virada para a vida activa, que nos prepara para a realidade.
Hoje no mundo competitivo da “realidade”, recordo com grande nostalgia os velhos tempos de estudante, dos momentos árduos de trabalho, das aprendizagens, das vivências, mas também dos bons momentos que a vida académica Bejense me proporcionou.
Nuno Farracho
Ontem, num passado recente angariei conhecimentos num estabelecimento de ensino, cujo nome é Escola Superior Agrária de beja, hoje os recordo aprendendo e fazendo com o intuito de desenvolver um futuro melhor para a nossa sociedade.
Cumprimentos e saudações agrárias.
José Martins
É com prazer que presto este testemunho, pois tive o prazer de estudar na Escola Superior Agrária de Beja, onde sobressai entre as inúmeras vantagens o clima familiar que se vive entre alunos e professores, as grandes condições em termos agrícolas para actividades ligadas ao sector de forma a preparar melhor os futuros profissionais para as novas realidades que vão encontrar, as oportunidades de conhecer exemplos de sucesso na região, as boas condições “físicas” que a escola apresenta e os professores que são referencias em áreas distintas e que nos ajuda a evoluir enquanto estudantes e pessoas.
Filipa Lobato
A entrada no ensino superior significa sempre uma grande mudança. Para mim era a concretização de um sonho, mas por outro lado, traduzia uma certa insegurança e angústia, pois é o início de uma vida diferente. Contudo, quando cheguei a esta Escola, depressa me adaptei, pois encontrei um ambiente descontraído e divertido, bons professores, sempre disponíveis e prontos a ajudar e claro bons amigos, com os quais cresci e construi memórias que me acompanharam para sempre.
Idália Guerreiro
“Foi no ano de 90/91 que ingressei na Escola Superior Agrária de Beja. Entrei para o Bacharelato de Produção Agrícola a minha 1ª opção na lista de candidatura. Alguns anos depois, fiz a Licenciatura em Engenharia Agro-Pecuária – Ramo Regadio nessa mesma instituição.
Considero que tive uma formação bastante diversificada, de grande qualidade e muito orientada para o “ Aprender fazendo”. Foi com este tipo de aprendizagem que adquiri o conhecimento e as bases necessárias para dar início à minha vida profissional.
Posso dizer que aquilo que hoje faço e sou em muito o devo à Escola Superior Agrária de Beja e a todos os que através dela para isso contribuíram.”
Muito Obrigada ESAB.
José Dôres
Quando cheguei à escola Superior Agrária de Beja (ESAB), em 1991, encontrei uma Escola em expansão, quer ao nível de instalações quer ao nível de recursos humanos. Já na altura, como hoje, havia por parte dos docentes a preocupação de pôr em prática o lema desta Escola “aprender fazendo”, o que muito contribuiu para a solidificação de grande parte dos conhecimentos teóricos apreendidos. Este Lema só é possível pôr em prática graças a um conjunto de estruturas que a Escola se tem vindo a munir ao longo dos anos, no que concerne à minha área, a Exploração Agrícola, o Centro de Experimentação Agrícola e o Centro Hortofrutícola.
No meu percurso nesta Escola, quer durante o Bacharelato em Produção Agrícola, quer na Licenciatura em Agro-Pecuária Ramo Regadio, quer ainda no Mestrado em Produção Integrada, sempre senti um acompanhamento próximo e uma disponibilidade total por parte dos docentes, mesmo fora do horário das aulas, para prestarem qualquer esclarecimento ou me tirarem dúvidas, por isso mesmo sempre voltei a esta instituição para fazer a minha formação académica.
Da minha experiência profissional que tenho vindo a acumular ao longo dos anos, de algum contacto que mantenho com outras instituições de ensino, quando paro para fazer uma retrospectiva sobre o ensino na ESAB não tenho dúvidas que esta instituição tem alguns dos melhores docentes, que me transmitiram grande parte dos conhecimentos que tenho hoje e me fizeram crescer como homem e como pessoa.
Por vezes quando trabalho com pessoas da minha idade formadas noutras Instituições de Ensino Superior com maior dimensão e nome que a ESAB sinto-me bastante feliz e orgulhoso por sentir e ver que em termos de conhecimentos teóricos e práticos, então não se fala, que estou ao seu nível.
Para terminar o meu depoimento quero dizer que sinto um grande orgulho por ter sido aluno da ESAB e ter tido como professores alguns docentes desta Escola.