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12ª Edição - 25 de Junho de 2010, pelas 18h00m

- Título: "A Gastronomia Alentejana: a Sua Promoção e Valorização Turísticas"
“O Alentejo já foi uma grande região de trigo. Nos montados de sobreiros e oliveiras, grandes varas de porcos pastavam na planície. Por isso, pão, porco e azeite são a base duma das mais gostosas cozinhas de Portugal, que as ervas perfumam com aromas de campo. A sopa é o prato principal, e pode ser fria no gaspacho, mas o pão é obrigatório na sopa de cação, de bacalhau ou de tomate com linguiça. E continua nas migas que acompanham o porco, no ensopado de borrego ou na simples açorda alentejana.” (www.visitportugal.com, 15-08-2009). Na região litoral, onde a planície e a serra se cruzam com o mar e com o rio é possível encontrar, igualmente, excelentes pratos de peixe fresco e marisco. O queijo – nomeadamente da zona de Serpa – assim como a doçaria conventual, com base na mistura dos ovos, com o açúcar e a amêndoa, são também muito representativos da gastronomia desta região.
O património gastronómico e a os vinhos produzidos no distrito de Beja são elementos muito procurados por aqueles que visitam o distrito de Beja. Importa, pois, rentabilizar este reconhecido potencial turístico. |


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Sobre o pano Este da muralha medieval, nos últimos anos do século XVI, Francisco de Melo, alcaide-mor de Serpa, mandou construir o edifício que dá hoje pelo nome de Palácio dos Condes de Ficalho, construção onde é patente uma grande austeridade e a continuação de soluções maneiristas, depuradas, que caracterizam o designado estilo chão, mas onde se sente o espírito barroco na relação com o tecido urbano.
Para levar água em exclusivo ao palácio foi levantado sobre o mesmo pano da muralha um aqueduto, assentando em dezanove arcos de volta perfeita sobre parte da muralha da vila, o canal do aqueduto percorre-a na extensão que vai da nora ao palácio.
A água "nasce" perto da Rua dos Lagares, no canto virado a sul; é aqui que se pode observar a nora, com o seu ancestral engenho de alcatruzes, protegida por uma construção aberta em quatro arcos.
Em 1939, o espaço foi alvo de obras para adaptação a cinema, tornando-se o Cinema Esperança, que funcionou por largos anos, até à década de 1980. Em 1991, depois de há muito ter deixado de funcionar como cinema, e estando em estado de degradação avançado, a Nora foi reconstruída segundo a planta que hoje apresenta.
O espaço Nora é uma construção bastante ampla, solidamente construída em alvenaria de pedra e cal, ocupando uma área superior a 300 metros quadrados. Palco de espectáculos e concertos, é também usada para todo o tipo de eventos ao ar livre, utilizando o pano de muralha como cenário natural.
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- Intervenientes Convidados:
» Raul Bruno de Sousa Professor no Instituto Superior de Agronomia, vice-reitor UTL 99/07 ... saber mais » António Nobre Chef executivo dos Hoteis M'AR De AR Hotels ... saber mais
» Verónica Túbal Representante da Associação Portuguesa de Nutricionistas ... saber mais
» Nuno Alvarenga [cv] Professor na Escola Superior Agrária/IPBeja, Responsável pelo Laboratório de Lacticícnios e Reologia dos Alimentos, Elemento do Painel de Provadores de Queijo Serpa ... saber mais
» Silvina Palma [cv] Professora na Escola Superior Agrária/IPBeja,Responsável pelo Laboratório de Carne e Produtos Carneos, Elemento do Painel de Provadores de Queijo Serpa ... saber mais
» Luís Carvalho [cv] Professor na Escola Superior Agrária/IPBeja, Director do Museu Botânico da ESA/IPBeja, especialista em Etnobotânica, Ervas Aromáticas e Medicinais ... saber mais
Actividades complementares: 
- Exposição de artefactos de olaria/cerâmica; demonstração de olaria (Escola de Desenvolvimento Rural, curso orientado pelos professores Margarida Rocha e Manuel Seita.

- Exposição de trabalhos da artista plástica Margarida Rocha.

- «O nosso Cante» pelo "Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa".

Apoios Locais:

Outras informações:
      
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