Nas palavras do romeno Leonard Orban, comissário europeu do multilinguismo entre 2007 e 2009, “o multilinguismo está no código genético da União Europeia” e representa um fator inestimável para o desenvolvimento cognitivo e abertura de horizontes:
A capacidade de compreender e comunicar em mais do que uma língua – já uma realidade diária para a maioria de pessoas no planeta – é uma competência de vida desejável para todos os cidadãos europeus. Aprender e falar outras línguas incentiva uma maior abertura aos outros, às suas culturas e maneiras de ver o mundo, melhora as competências cognitivas, desenvolve as competências dos aprendentes na sua língua materna e permite tirar partido da liberdade de trabalhar ou estudar em outro Estado-Membro.
Consciente da importância identitária e dos múltiplos benefícios socioeconómicos, culturais e profissionais que a competência comunicativa em várias línguas representa, a UE encontra-se empenhada em desenvolver uma ambiciosa política de multilinguismo, cujo objetivo consiste em dotar todos os cidadãos europeus de competências comunicativas em, pelo menos, três línguas – 2 línguas estrangeiras para além da língua materna.